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As Cataratas do Iguaçu, localizadas no oeste do Paraná, atingiram uma vazão de 7,7 milhões de litros por segundo por volta das 10 horas, desta segunda-feira, 9, de acordo com o monitoramento hidrológico automático da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Esse volume é cinco vezes superior à média usual, que é de 1,5 milhão de litros por segundo.
Em 2024, a vazão mais alta registrada foi em maio e em julho, épocas em que foi ultrapassada a marca de oito milhões de litros d’água por segundo. Já em 2023, a maior vazão foi de 24 milhões de litros d’água por segundo, no mês de outubro, registrando um aumento de 16 vezes na média, que é de um milhão e 500 mil litros d’água por segundo.

Apesar do aumento significativo, a passarela das cataratas e todos os passeios no lado brasileiro continuam funcionando normalmente, conforme informou a Urbia Cataratas, responsável pela gestão do Parque Nacional do Iguaçu. Por questões de segurança, a passarela é geralmente interditada quando o fluxo se aproxima de 10 milhões de litros por segundo.
No lado argentino, entretanto, a passarela de acesso permanece fechada para os visitantes desde sábado, 7, sem previsão de reabertura. Os demais acessos na região continuam disponíveis.
O aumento do volume nas cataratas é atribuído às chuvas intensas que ocorreram ao longo do leito do Rio Iguaçu, que nasce próximo a Curitiba e atravessa o Paraná no sentido leste-oeste, passando pelas quedas situadas na fronteira entre Brasil e Argentina.

No sudoeste do Estado, as precipitações foram especialmente fortes. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Curitiba e outras cidades do Estado registraram mais de 100 milímetros de chuva durante o fim de semana.

