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“Nossa família nunca mais estará completa. Justiça”. “Justiça por um pai trabalhador. Te amo, Pai”. As frases foram escritas em dois cartazes que acompanhavam diversas fotos da família Celso Antônio Gasparetto. Estavam nas mãos da esposa Mari, filho Marcelo e nora Érica. Eles, junto com outros integrantes da família e amigos, aguardam ansiosamente pelo julgamento do homem, de 33 anos, suspeito de ser o autor da morte de Celso em setembro de 2020. Jonatan Luis das Chagas Koch sentou no banco dos réus na segunda-feira, dia 17 de fevereiro, no Salão do Júri do Fórum da Comarca de Encantado. O criminoso, que está recolhido ao sistema prisional gaúcho desde 27 de outubro de 2020, foi condenado a 25 anos, oito meses e 24 dias de reclusão em regime fechado. Foram horas de debates orais entre a Defensoria Pública (Defesa) e Promotoria de Justiça (Acusação).
“Foram anos aguardando esse momento. Um alívio saber que a Justiça foi feita. Sei que não trará meu pai de volta, mas conforta o coração de todos nós (familiares) saber que o culpado continuará preso e pagando pelo crime que cometeu. Agradeço a todos que, ao longo desse tempo, deu forças a família. Obrigado aos policiais pelo empenho na rápida resolução do caso e ao promotor pela atuação no Júri”, disse Marcelo.
Na sentença, o destaque para o crime triplamente qualificado e a condenação:
“Trata-se de crimes dolosos praticados mediante violência e grave ameaça à pessoa, fator que inviabiliza a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos e a suspensão condicional da pena. No julgamento do Tema 1.068 da Repercussão Geral, o Plenário do STF, por maioria, declarou inconstitucional trecho do art. 492, inciso I. Com isso, a condenação imposta pelo Tribunal do Júri autoriza o imediato cumprimento da sanção, independente do quantum fixado”.
Jonatan já possuía condenações definitivas pelas práticas dos crimes de roubo e tráfico de drogas.
O caso
A morte de Celso Gasparetto, na época com 56 anos, ganhou repercussão pela brutalidade e frieza do assassino. O taxista, que havia sido chamado para uma “corrida”, foi levado à Encantado e morto com seis disparos de arma de fogo (pistola 9mm). O corpo encontrava-se em um matagal. O criminoso, após a execução, fugiu e, após um mês de investigação em conjunto das Delegacias de Polícia Civil (DPs), de Guaporé e Encantado, foi localizado e preso na cidade de Alegrete, Zona Sul do Estado.
fonte: Rádio Aurora
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Andressa de Oliveira

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