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O Prefeito de Doutor Ricardo, Álvaro Giacobbo conta que a sua paixão pelas abelhas vem desde pequeno. A espécie que inicialmente cuidava era as abelhas africanas, mas uma vez por descuido tomou mais de 200 picadas e acabou hospitalizado. Mas isso não o abalou e começou a cuidar das abelhas novamente, mas agora outras espécies que são: Jatai, Mandaçaia e Preguiça. “Então essas abelhas são muito dóceis, por esta razão é muito bom de trabalhar com elas. E então a partir daí surgiu uma paixão ainda mais forte pela pratica da apicultura. O importante é que temos que ter muito cuidado com o manuseio delas, pois são abelhas frágeis, delicadas. Tenho 15 caixas de três espécies que são: Jatai, Mandaçaia e Preguiça. Tenho elas no entorno da casa para poder cuidar melhor. As caixas são separada em três espaços e o mel é colhido em um destes espaços, nos outros fica a colônia”, explica.

 

Trabalho exemplar

Segundo Álvaro o capricho e o amor é presença constante na vida da abelha. “Elas são um exemplo de comunidade para todos nós. São tão sensíveis e ao mesmo tempo tão sábias que conseguem desenvolver um alimento delicioso e rico em ingredientes medicinais. Conseguem transformar o néctar de uma flor em um mel tão gostoso e saudável”, destaca.

Para ele, olhar o sistema das abelhas trabalharem remete a organização, pois cada grupo possui sua função na colméia. “É só olhando o sistema delas trabalhar que a gente aprende muito com elas, porque pra ter uma colméia é necessário ter uma abelha rainha que é aquela que tem postura de líder, que coordena e que também alimenta as abelhas menores, sendo que cada colméia tem uma única rainha. As abelhas recém nascidas, as menores trabalham dentro da colméia, após seu desenvolvimento elas passam a ser guardiãs, ou seja, são as que protegem a colméia de invasores e depois de um certo período suas funções passam para operárias, que são as que saem da colméia para colher o néctar nas flores. São três estágios durante o seu crescimento e níveis de responsabilidade adquirida. E o curioso é que este período é curto pois a abelha tem 40 dias de vida somente. E ela morre normalmente fora da colméia. É um sistema interessante e inteligente. É muito fantástico ver as abelhas trabalhar”, salienta.

 

O hobby favorito

“Para mim essa atividade agora se tornou um hooby, pois o cuidado que tenho com elas é com muito carinho e dedicação. Saliento que no período do inverno temos que alimentar elas normalmente, se faz uma troca digna do alimento que colhemos delas, isso é ideal para que elas se mantenham vivas e saudáveis”, ressalta.

Álvaro afirma que a coleta do mel é realizada no verão e que é ele quem realiza. “Sou eu quem faz a coleta do mel, temos que tirar uma quantia e deixar outra para elas continuarem

bem e produzindo. Nesse verão eu coletei 10 quilos de mel, uma quantia boa. E a flor que elas mais gostam de colher o seu néctar é a da erva doce”, lembra ele.

 

Conheça o histórico da apicultura no Brasil

A atividade apícola teve início no país em 1839, quando o padre Antônio Carneiro trouxe algumas colônias de abelhas da espécie Apis Mellifera da região do Porto, em Portugal, para o Rio de Janeiro. Outras raças da mesma espécie foram introduzidas posteriormente, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, por imigrantes europeus.

 

Com a introdução da abelha africana (Apis Mellifera Scutellata) em 1956, a apicultura brasileira tomou um novo rumo, de forma acidental: essas abelhas escaparam do apiário experimental e passaram a se acasalar com as abelhas de raça europeia, formando um híbrido natural chamado de abelha africanizada.

 

A agressividade dessas abelhas causou, inicialmente, um grande problema no manejo dos apiários e muitos apicultores abandonaram a atividade. Somente após o desenvolvimento de técnicas adequadas, nos anos 70, a apicultura passou a crescer e se expandiu para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

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Desta forma, a história da apicultura brasileira pode ser resumida em três etapas:

Primeira etapa ou período de implantação da apicultura no país – entre 1839 a 1955. Segunda etapa ou período de africanização dos apiários e das colônias na natureza – iniciou-se intensamente a partir dos primeiros enxames africanos, importados em 1956, continuando ao longo dos anos, com menos intensidade. Terceira etapa ou período de recuperação e expansão da apicultura brasileira – muito marcante, teve início em 1970, quando ocorreu o Primeiro Congresso Brasileiro de Apicultura (Fonte: Sebrae)

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