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Em torno de 300 manifestantes liderados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetag-RS) acamparam nesta terça-feira, dia 20, em frente à Superintendência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, em Porto Alegre. Com uma dívida calculada em R$ 72,82 bilhões e aguardando desde o início de maio a publicação de uma resolução pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) permitindo a prorrogação dos pagamentos, os produtores rurais protestam para pressionar o governo federal a cumprir com a palavra empenhada em reunião realizada em 30 de abril.

A longa espera tem causado frustração ao setor que sofre prejuízos devido a ocorrência de cinco anos de sucessivos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul.

“Estamos acampados aqui por tempo indeterminado porque queremos respostas. Os produtores estão pedindo socorro. Será que o agricultor do Rio Grande do Sul não merece respeito?”, questionou o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, acrescentando que a entidade está apoiando manifestações de outras entidades no interior do Rio Grande do Sul, que querem prorrogação ou securitização das operações de crédito vinculadas ao Pronaf e ao Pronamp com prazo para liquidação de 20 anos com 2 anos de carência, com taxas de juros para o Pronaf de 4% e Pronamp 6%.

Durante a tarde, o presidente da Fetag-RS participou de uma reunião virtual com o Secretário Adjunto de Política Agrícola do MAPA, Wilson Vaz de Araújo. Para quarta-feira, dia 21, está confirmada outra reunião com o Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro – DEROP/BCB.

A pauta de reivindicações defendida pela Fetag-RS também é composta pela implementação do Desenrola Rural II para operações de crédito vencidas e vincendas vinculadas ao Pronaf e ao Pronamp com previsão de rebate e prorrogação; liberação de recursos da linha especial do BNDES para atender os agricultores ligados às cooperativas e cerealistas; e alteração ou revogação de todas as resoluções que limitam e reduzem a cobertura do Proagro, impedem o enquadramento pelo CAR e inviabilizam a contratação do programa pelos agricultores.

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