A Administração Municipal, através da Secretaria de Agricultura, Ecologia e Meio Ambiente, retomou a Lei de Incentivo aos Produtores de Aves e Suínos em Arvorezinha.
Prefeito Jaime Borsatto, Vice-prefeito Beto Fachinetto e Secretário de Agricultura Eleandro Guarda dos Santos, estiveram na propriedade do produtor Valdir Civa, em Pinhal Queimado para realizar a entrega de um cheque simbólico no valor de R$ 28.954,80, valor já depositado na conta do agricultor.
“É uma conquista, um trabalho sério e comprometido com a agricultura local, pois voltamos a valorizar nossos agricultores, além do valor repassado em dinheiro, a Administração Municipal também incentivou o produtor com escavos, horas de máquina, tubulações, brita, valorizando o povo que tem a coragem de investir aqui, isso é só o início de um trabalho que daremos continuidade”, afirmou Jaime Borsatto.
Para o Secretário de Agricultura, Eleandro Guarda dos Santos, o setor primário é a grande indústria de Arvorezinha, implementar leis de incentivos é primordial para o desenvolvimento não apenas do setor mas de todo o município, pois avicultura e suinocultura são setores que representam um importante retorno em ICMS ao município, e esses recursos acabam beneficiando outros setores da sociedade como a própria saúde e infraestrutura.
A Administração de Arvorezinha informa que todos os produtores rurais que se enquadrarem dentro da lei de incentivos para aves e suínos poderão ter acesso aos benefícios.
Dados que justificam os incentivos para o setor
Avicultura do RS fecha 2021 com aumento nas exportações
Os percalços enfrentados pela avicultura gaúcha de 2021, como os altos preços dos custos de produção e a escassez dos contêineres para o embarque de carne de frango (processada e in natura), o ano deve fechar com avanço nas exportações para o setor, de acordo com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Apesar de novembro terminar com 55,72 mil toneladas, 4,1% de queda em relação ao mesmo mês no ano passado, que somou 58,09 mil toneladas, a receita aumentou 27,50%, passando de US$ 76,29 mil para US$ 97,28 milhões. Já de janeiro a novembro, o volume enviado para as vendas internacionais foi de 645,84 mil toneladas, 4,5% acima do total contabilizando no mesmo ciclo de 2020, que ficou em 617,93 mil de toneladas. Os embarques refletiram na alta de 28,7% do faturamento, passando de US$ 834,85 milhões de US$ 1,07 bilhão.
Previsão de crescimento da suinocultura brasileira
A produção brasileira de suínos aumentou 2,8% em 2021 e deve aumentar mais 1,8% em 2022. Essa previsão se deve à alta demanda de exportação, especialmente da Ásia, principalmente devido ao impacto contínuo dos surtos de peste suína africana nos rebanhos
chineses e em vários rebanhos europeus, nivelamento dos custos de produção incluindo custos de ração, a partir de meados de 2021, e devido à crescente substituição da proteína bovina pela carne suína no Brasil. A taxa de abate deve aumentar 4% em 2021 e 2022 e, como essa taxa é superior à taxa de crescimento da produção, a população total de suínos deve cair em torno de 1% em 2021 e 3% em 2022. A produção de carne suína cresceu cerca de 5% em 2021 e cerca de 3,5% em 2022, atingindo 4,47 milhões de toneladas de peso carcaça. O aumento da demanda da Ásia por carne suína deve fazer com que as exportações brasileiras aumentem cerca de 7% em 2021 e 5% em 2022 devido à alta demanda global e à desvalorização do real.