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Em assembleia com os associados nesta quinta-feira (11), o presidente liquidante da Cooperativa Languiru, Paulo Birck, apresentou um plano estratégico para o pagamento aos credores. A empresa de Teutônia tem uma dívida acumulada atualmente em R$ 1,084 bilhão.

Num cenário mais otimista, com produção em nível intermediário e em trajetória de crescimento, a dívida seria paga entre 7 e 11 anos. Mas, para isso, os credores teriam que aderir às condições propostas pela Languiru para que o saldo seja quitado de maneira mais ágil.

Por outro lado, nos níveis atuais de produção de leite e abate de frango, a empresa estima zerar a dívida em 30 anos. Os cálculos foram feitas com a ajuda de uma assessoria externa.

 

A partir de agora, a Languiru dialogará com credores, fornecedores, associados e instituições financeiras com os quais tem contas a pagar. E se possível, com as sobras da primeira metade do ano, a cooperativa pode começar a saldar as suas contas a partir de outubro, segundo Birck.

“Permanecendo com o jeito que a gente está, com pouco volume de leite e pouco frango, nós vamos levar 30 anos para pagar a dívida”, afirma o dirigente. Por isso, ele destaca a necessidade de subir para níveis como 9 a 10 milhões de litros de leite por mês, e 75 mil aves abatidas por dia. Essa produção é próxima do que a Languiru registrava antes de entrar em crise financeira.

“A gente precisa que o associado compreenda que ele vai fazer parte do plano de recuperação”, destaca Paulo Birck.

E os prazos são viáveis desde que os credores concordem com as condições, pontua. “Quem aderiu ao plano, vier nessa condição, a gente consegue cumprir. Mas se não tiver essa contrapartida, vai levar mais tempo”, reconhece.

Texto: Tiago Silva
web@independente.com.br

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