Esta foi a afirmação do Delegado de Polícia de Espumoso, Felipe Cavalcanti ao discorrer para a reportagem do Correio do Mate o tema que envolveu o adiamento do jogo da semifinal entre Guarany e Atlântico de Erechim, em que seus atletas, em especial, o goleiro da equipe adversária, acusou um torcedor de racismo. O caso ocorreu faltando cerca de 15 segundos para terminar o primeiro tempo da prorrogação em que o jogo estava empatado em um a um. O Guarani precisaria vencer a prorrogação e levar a decisão para as penalidades, já que havia perdido a partida no tempo normal.
A situação gerou muita polêmica em todo o Estado, uma vez que os comentários sobre o assunto tomaram conta das redes sociais, além da imprensa gaúcha dar destaque para o fato.
Cavalcanti, disse à reportagem que esteve em Erechim para apurar os fatos, visto que a situação virou caso de polícia, o autor do ato racista foi identificado e responde judicialmente pelo ocorrido, porém, o delegado deixou claro para a diretoria do clube de Erechim que a comunidade de Espumoso não é racista, muito pelo contrário, tanto é que ao longo de muitos anos são muito raros os casos de denúncias envolvendo racismo na DP de Espumoso. O posicionamento do delegado foi considerado importante, uma vez que é uma autoridade reconhecida no município e que provou através de números que as acusações em redes sociais de que os espumosenses são racistas não condiz com a realidade.
Agora o Guarany aguarda o desfecho, sendo que o clube foi multado em R$10 mil, e o torcedor proibido de frequentar os jogos, para concluir a partida e definir se irá passar para a final da competição.