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Uma força-tarefa de prefeitos, parlamentares gaúchos e integrantes do governo do Estado esteve em Brasília nesta quarta-feira (12/2) em busca de uma solução para a UTE Candiota III, que está paralisada desde 1º de janeiro deste ano. O governador Eduardo Leite integrou o grupo, que reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Durante o encontro com o ministro, o governador defendeu a importância de uma transição energética justa para a região de Candiota, que tem cerca de 80% de sua economia dependente do carvão mineral. Entre as alternativas discutidas para a retomada das operações está a possibilidade de edição de uma Medida Provisória pelo governo federal. A usina, que iniciou suas operações em 2009 e teve seu contrato encerrado em dezembro de 2024, ainda possui condições técnicas de operar por pelo menos mais dez anos.

Leite em reunião em Brasília com novo presidente da Câmara dos Deputados
Entre as alternativas discutidas para a retomada das operações está a possibilidade de edição de uma MP pelo governo federal – Foto: Mauricio Tonneto/Secom

“O que nós pedimos é justamente a oportunidade de fazer esta transição de forma justa, sem deixar as pessoas para trás. O governo do Estado contratou consultorias especializadas e estamos trabalhando com a Way Carbon e o Centro Brasil no Clima para dar suporte a um plano de ação”, explicou.

O estudo, com duração prevista de 13 meses, vai orientar as políticas públicas nas regiões dependentes do carvão.

A comitiva gaúcha incluiu o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, e o procurador-geral do Estado, Eduardo Costa. Também participaram das agendas deputados federais e estaduais da bancada gaúcha, em uma demonstração suprapartidária de apoio à causa.

Leite em reunião em Brasília com novo presidente da Câmara dos Deputados
“O que nós pedimos é justamente a oportunidade de fazer esta transição de forma justa”, declarou o governador – Foto: Mauricio Tonetto/Secom

“Não tem questão ideológica ou partidária aqui, mas sim uma preocupação com a transição energética justa”, destacou o governador.

O Rio Grande do Sul possui 90% das reservas brasileiras de carvão mineral em seu subsolo, e a região de Candiota é responsável por importante parcela da geração termelétrica do país. Em 2023, o município foi o primeiro colocado nacional em emissões de GEE de termelétricas, sendo responsável por 22,5% do total. O governo federal, por meio do ministério, se comprometeu a avaliar uma alternativa para a situação de Candiota.

Texto: Juliano Rodrigues
Edição: Secom

Gov do RS

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