É compreensível a preocupação (ou a indignação) dos moradores de Encantado com o plano de concessão das rodovias proposto pelo governo do Estado. E os motivos são simples.
Desde 1998 (há 27 anos), no governo de Antonio Britto (MDB), os encantadenses, principalmente, foram “presenteados” com uma praça de pedágio dentro de seu território, no distrito de Palmas.
E os benefícios dessa “porteira” de longe foram satisfatórios, tanto no período da concessionária Sulvias, como depois com a administração da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) criada por Tarso Genro (PT).
O contrato estabelecido à época com a Sulvias era apenas de manutenção da rodovia (roçadas, tapa-buracos, recapeamentos), sem maiores investimentos, como bem me lembrou o advogado e ex-vereador Luciano Moresco. Tanto que era comum a realização de mobilizações, protestos e audiências públicas com a participação de lideranças e da população em tom de cobrança contra a empresa pela ineficiência do serviço.
Fonte: A Hora