Tempo de leitura: 1 minuto

Por mais que o estado mantenha a previsão de entrega da obra na ERS-130 até 29 de março e se sigam abertos os acessos nas pontes “De Ferro e do Exército”, uma nova ligação sobre o Rio Forqueta permanece entre os objetivos dos gestores de Lajeado e Arroio do Meio. Em março estão previstas reuniões para recomeçar as tratativas financeiras, técnicas e políticas sobre o projeto.

A maior parte dos valores para a nova estrutura vem do governo federal. São R$ 10,5 milhões anunciados em setembro de 2024, após liberação do projeto pela Defesa Civil Nacional e articulação dos prefeitos da época. O modelo prevê a ligação ao lado da ponte de Ferro, reconstruída pela iniciativa privada. O projeto inicial era de uma travessia com 120m de comprimentos e 9,3 de largura com possibilidade de trânsito simultâneo nos dois sentidos ao mesmo tempo.

O investimento total estimado é de R$ 15 milhões. Com isso, as duas cidades arcariam com o valor restante, pouco mais de R$ 2 milhões para cada. “Após o feriado de Carnaval a ideia é iniciar os encontros com o governo de Lajeado e dar andamento a este projeto. Como cheguei ao cargo há menos de dois meses, não estamos a par de todos os detalhes. Porém, não se cogita perder este recurso prometido pela União”, garante o prefeito de Arroio do Meio, Sidnei Eckert.

Debate sobre o local

Antes de avançar para etapa de aporte de valores pelos municípios, a prefeita de Lajeado, Gláucia Schumacher, espera por um levantamento atualizado dos custos da nova ponte, o que inclui as cabeceiras para acesso aos dois lados. “Solicitei ao setor de projetos uma análise precisa dos custos. Sabemos da importância desta ligação devido ao grande fluxo e para não ficarmos dependentes da rodovia, como estávamos até então”, complementa.

Um dos pedidos é remanejar o projeto para outro ponto, a ponte do Exército. A ligação entre as cidades é vista com mais viabilidade neste trecho. Entretanto a informação inicial é que o recurso federal só será liberado com a travessia mantida para o local inicial, ao lado da Ponte de Ferro.

Histórico

  • Em maio de 2024 a enchente destruiu a ponte da ERS-130 e a Ponte de Ferro. Com isso, Lajeado e Arroio do Meio ficaram sem conexão por terra.
  • No dia 15 de maio o exército concluiu a instalação de passadeiras sobre o Rio Forqueta próximo de onde ficava a ponte para travessia a pé.
  • Na tarde de 09 de junho, uma ambulância foi o primeiro veículo a cruzar a “Ponte das Reconstrução”, feita pela iniciativa privada em movimento liderado pelo empresário Roberto Lucchese.
  • No dia 11 de agosto o exército concluiu a instalação de uma travessia na rua Romeu Júlio Scherer no lado de Lajeado, o que permitiu acessar a localidade de Forqueta Baixa em Arroio do Meio.
  • Durante evento na Univates em 23 de agosto, o secretário estadual de Logística e Transportes do RS, Juvir Costella, prometeu a ponte da ERS-130 entregue até o Natal.
  • No dia 28 de novembro, Costella voltou atrás e pediu desculpas pelo não cumprimento do prazo.
  • Em 6 de janeiro deste ano, os primeiros veículos utilizaram a estiva, uma passagem molhada aberta junto à Ponte do Exército.

A Hora

Compartilhe também no:
Andressa de Oliveira

Pé-de-Meia chega hoje para quem se formou no ensino médio em 2024

Artigo anterior

Governo estuda flexibilizar regras e liberar FGTS para demitidos

Próximo artigo

Você também pode gostar

QUER COMENTAR SOBRE ESTÁ NOTÍCIA?

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.