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O Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Plano Rio Grande foi instalado oficialmente nesta quarta-feira (26/6), em cerimônia realizada no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com a presença do governador Eduardo Leite. Composto por especialistas e pesquisadores de diversas áreas e de renome nacional e internacional, o grupo terá como missão analisar e propor ações e políticas públicas voltadas ao enfrentamento da crise climática no Estado.
Previsto no Decreto 57.647, de 3 de junho, o Comitê Científico integra a estrutura de governança do Plano Rio Grande, com foco no engajamento da academia para o desenvolvimento de projetos de reconstrução e transformação do Estado.
“Constituímos um comitê plural e diverso, com especialistas do Rio Grande do Sul, de outros estados brasileiros e até do exterior para debater os projetos do Plano Rio Grande a partir da ciência”, afirmou o governador. “Estamos tratando de estratégias que demandam grandes investimentos. Para que as ações sejam mais assertivas, teremos um espaço no qual especialistas e pesquisadores poderão debater e orientar as medidas do governo.”
O comitê tratará de diversos temas, desde sistemas de proteção de cidades até estudos voltados para a ativação econômica e questões de saúde pública. Também serão abordados tópicos como desassoreamento de rios e córregos, mapeamento topográfico, sistemas de alertas mais avançados e cultura de prevenção. As pautas incluem, por exemplo, os projetos de contenção de cheias do Delta do Jacuí, em Eldorado do Sul, e no Arroio Feijó, em Alvorada e Porto Alegre.
O colegiado possui caráter consultivo, devendo elaborar pareceres que serão encaminhados ao Comitê Gestor do Plano para tomada de decisão. As reuniões deverão ocorrer semanalmente, de forma híbrida, e o próximo encontro está marcado para 2 de julho.
Nesta primeira reunião, todos os membros se apresentaram, e o governador detalhou o fluxo de trabalho. A coordenação do Comitê Científico está a cargo da secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp. O professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Jorge Audy, é o vice-coordenador. O docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Joel Goldenfum é o secretário-executivo.
“Quero deixar registrado o quão simbólico é este momento e o quanto eu acredito na contribuição do sistema gaúcho de ciência, tecnologia e inovação. Neste comitê, trabalharemos de forma muito presente para que os projetos estruturantes sejam pensados e desenvolvidos da melhor maneira possível”, destacou Simone. “O engajamento da academia nos fortalece muito neste momento desafiador, e não tenho dúvida de que estamos preparados para enfrentar o desafio.”
Como funcionará o Comitê
O Comitê Científico conta com 43 integrantes fixos, incluindo os coordenadores, o secretário-executivo e membros de universidades e órgãos ligados ao estudo e ao desenvolvimento de projetos relacionados à emergência climática. Além disso, o grupo terá contribuições de consultores, que serão convidados pela coordenação para tratarem de temas específicos, conforme a necessidade.
A secretaria executiva é responsável pelo agendamento das reuniões. As pautas a serem discutidas serão encaminhadas pelo Comitê Gestor, de acordo com os três eixos prioritários do Plano Rio Grande. O Comitê Científico deverá analisar os projetos, que podem vir do governo, da academia ou da sociedade, e emitir pareceres sobre aspectos técnicos, tecnológicos e científicos.
Fonte: João Felipe Brum/Ascom Sict e Juliana Dias/Secom
Fotos: Jürgen Mayrhofer/Secom
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