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Centenas de voluntários, integrantes de 38 grupos, movimentos, comunidades das zonas urbana e rural e entidades ligadas à Paróquia Santo Antônio de Guaporé, confeccionaram mais de 450 metros dos tradicionais tapetes para a procissão de Corpus Christi. A “homenagem à Eucaristia” ocorre 60 dias após a Páscoa. As quatro ruas arredores da praça Vespasiano Corrêa foram enfeitadas com imagens religiosas confeccionadas de serragem, pó de café, terra, areia, flores, tecido, galhos e outros itens. Entre os tapetes, havia um grande crucifixo, bíblias, fotografias e mensagens de força aos gaúchos. Quatro altares foram montados.Pode ser uma imagem de o Portão de Brandemburgo e texto
Além da fé e devoção dos cerca de cinco mil fiéis que participaram da missa em frente à Igreja Matriz e da procissão ao redor da praça, a solidariedade foi um dos pontos altos da celebração, destacou o pároco, pe. Joel Ferrari. A comunidade doou centenas de alimentos não perecíveis. O arrecadado será destinado para os atingidos pelas fortes chuvas do mês de maio.
“Corpus Christi, que significa ‘Corpo de Cristo’, é de suma importância no mundo, mas, se destacarmos a nossa comunidade, é uma verdadeira celebração da fraternidade, amor para com Cristo Eucarístico. A união dos grupos que, ao longo de dias se reuniram para a confecção dos tapetes, cria uma comunhão e um espírito de fraternidade, amizade, alegria e esperança. Uma celebração linda e emocionante pelo apelo para que todos possamos ajudar os atingidos. A comunidade atendeu ao chamado da Igreja Católica e participou de forma maciça da missa e da procissão”, disse o pe. Joel.
Na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, um tapete chamou a atenção e emocionou os fiéis. Confeccionado com restos de resíduos, o tapete continha a imagem da bandeira do Estado com a escrita: Força Rio Grande do Sul. Desenhos de mãos sujas de barro, uma boneca e outros materiais, que foram recolhidos da cheia do transbordo do Arroio Barracão, deram o tom do momento de grande preocupação e resiliência vivido pelo povo gaúcho.
“Sentimo-nos na obrigação de retratar a dor daqueles que foram atingidos e mostrar que estamos juntos na caminhada. Precisamos de força para recomeçar e essa não faltará à comunidade guaporense e ao povo gaúcho”, disseram os integrantes do Convívio Damasco, responsáveis pela confecção do tapete.
“As pessoas que perderam tudo precisam de ajuda material e estão recebendo, graça à solidariedade. É impressionante a quantidade de doações do povo. Porém, elas necessitam também de muita força espiritual e é essa que dará coragem, esperança, energia e disposição para retomar e reconstruir a vida”, destacou o sacerdote.
A comunidade guaporense, além dos alimentos, doou recursos financeiros que serão depositados na conta do Regional Sul 3 (conta criada pela Igreja do RS) para ajudar os desabrigados.Pode ser uma imagem de 1 pessoa e a Basílica do Santuário Nacional da Imaculada ConceiçãoPode ser uma imagem de 10 pessoas
Central de Conteúdo/Rádio Aurora 107.1 FM
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