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Com ausência de chuvas volumosas desde setembro do ano passado, e com reflexos e prejuízos ainda da safra anterior pela estiagem, os agricultores de Ibirubá, torcem para que se tenha uma mudança na previsão do tempo para tentar amenizar as perdas. Em culturas como a de soja, a principal produzida no município, os prejuízos já começam a ser contabilizados pelos produtores, mas há áreas de milho em que a perda já é dada como certa e de difícil reversão.
Pelo segundo verão consecutivo o município sofre com a estiagem, “em 6 anos de governo, que estou a frente do executivo municipal, este é, infelizmente, o terceiro decreto em relação a estiagem que estou assinando. Isso demonstra as dificuldades que nossos produtores rurais enfrentam, seja na planta ou na produção animal”, se solidariza o Prefeito Abel Grave, que ainda ressalta os impactos que a falta de chuvas trazem a toda cadeia financeira do município e da região, “são aproximadamente R$100.000.000,00 (cem milhões de reais) que deixam de circular no comércio e nas mesas dos ibirubenses, aliado a queda de arrecadação que afetará ainda os demais serviços necessários a população. Nem bem nos recuperamos de uma, e agora já enfrentamos outra (seca)”, lamenta Abel que assinou nesta manhã o decreto que vem para servir com um instrumento na luta por condições de negociação e mecanismos das esferas estaduais e federais afim de diminuir os impactos às famílias do campo.
No cenário estadual já são mais de 150 municípios que decretaram situação de emergência esse ano, praticamente 1 em cada 3, os principais reservatórios do estado já estão em seus níveis críticos para garantir o abastecimento para consumo humano, e em diversos municípios desde o início de janeiro caminhões-pipa precisam fazer o abastecimento a mais de 500 famílias sem água no estado.
fonte: Prefeitura de Ibirubá