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A pressão sobre o governo do Estado, quanto a situação das rodovias em toda a região, estão mais controladas por entendimento de que o governo passa por um momento crítico dado às ocorrências climáticas no final de abril e início de maio e 2024, em que 80% do Estado do Rio Grande do Sul foi alvo dos eventos catastróficos que destruiu centenas de cidades, com prejuízos que ainda não permitem serem devidamente calculados.

Com a obstrução ou destruição de estradas e pontes, a ERS 332 passou a ser uma alternativa de tráfego para veículos leves e pesados que precisavam acessar a região do Vale do Taquari e Serra, ou ao contrário, essas regiões acessarem o norte do Estado.

Ocorre que essas rodovias, em especial a ERS 332, não foram construídas para suportar intenso tráfego de veículos e caminhões pesados, e após o período crítico sofrido no Estado, o fluxo nessa rodovia aumentou muito, o que está ocasionando a sua deterioração, com o afundamento de pista e a abertura de crateras que mesmo de dia, mas em especial à noite, oferecem grande risco para os motoristas. Além disso, a sinalização da pista está precária, com isso, é prudente que motoristas optem por utilizar a rodovia no período do dia e evitar a noite. 

Uma comitiva de prefeitos da região esteve reunida em Porto Alegre com o governo do Estado para tratar da situação dos investimentos prometidos para as cidades atingidas no Vale do Taquari, inclusive sobre a situação das rodovias. No caso da região, uma operação tapa buracos será feita no trecho que compreende entre Encantado e Soledade, passando pelos municípios de Doutor Ricardo, Anta Gorda, Ilópolis e Arvorezinha. 

 

Desafios da Operação Tapa-Buracos

  1. Durabilidade dos Reparos: Um dos maiores problemas das operações tapa-buracos é que muitas vezes os reparos são temporários e não resolvem de forma definitiva o problema da pavimentação. Dependendo do material utilizado e das condições climáticas, os buracos podem se abrir novamente em pouco tempo, exigindo mais reparos.
  2. Falta de Planejamento a Longo Prazo: Em muitas cidades, as operações tapa-buracos acontecem de maneira emergencial, sem um planejamento adequado para a manutenção preventiva das vias. Isso leva a uma gestão ineficiente dos recursos públicos e à constante necessidade de reparos.
  3. Custo e Recursos: Embora os tapa-buracos sejam uma solução mais rápida, eles podem ser custosos, especialmente quando há uma alta demanda de reparos. Além disso, a constante necessidade de reparos pode ser vista como um indicativo de que a infraestrutura viária precisa de uma renovação mais profunda e planejada, o que exige investimentos maiores.
  4. Interrupções no Trânsito: Durante a execução da operação tapa-buracos, o tráfego de veículos pode ser afetado, o que causa desconforto para motoristas, pedestres e empresas. As equipes de obras precisam ser ágeis e trabalhar de forma eficiente para minimizar esses impactos.

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