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Foto: Nícolas HornPedágio não é “simpático”, mas é o único caminho para viabilizar investimentos. Essa afirmação foi feita pelo governador Eduardo Leite nesta quarta-feira (5), em Encantado, na coletiva de imprensa que ocorreu após a visita a loteamentos do município. Ao ser questionado sobre o projeto de concessão de rodovias para o Bloco 2, que atinge o Vale do Taquari e Norte do Estado, Leite frisou que a medida vai viabilizar investimentos de quase R$ 7 bilhões.

Em sua fala, o governador justificou a concessão. “Até 2021, quando a gente conseguiu virar a chave do Estado a partir das privatizações, das reformas que fizemos, até 2021, o Daer era capaz de investir em todo o Estado algo em torno de R$ 150 milhões por ano. A gente está falando aqui, no Vale do Taquari e no conjunto das rodovias que integram esse bloco de concessão, que são 400 quilômetros, concentrar investimentos a partir da concessão de R$ 7 bilhões, sendo que nos primeiros dez anos são quase R$ 5 bilhões de investimentos”, destaca.

Conforme Leite, isso vai garantir recursos para a duplicação, para terceiras pistas, acostamentos onde não existe, passarelas de pedestres e entroncamentos com rotatórias ou elevadas para dar mais segurança, fluidez e logística melhor para a região.

“Tem de outro lado a questão do pedágio. Não é confortável, simpático nunca é. O pedágio ninguém gosta de pagar, imposto ninguém gosta de pagar. Isso é pouco simpático, mas é o único caminho que viabiliza os investimentos e, dentro do processo de concessão, a gente tem a etapa da consulta pública que é o que está transcorrendo agora. Os prefeitos demandam um pouco mais de tempo, algumas lideranças locais pedem um puco mais de tempo e nós estamos avaliando isso. Vamos usar a pista toda desse prazo que a gente já tem definido e percebendo a necessidade de continuar nesse debate, nós vamos prorrogar, postergar o que tiver que ser postergado, mas sabemos que não vai chegar nunca num momento que a gente tenha consenso absoluto”, comenta.

Leite ainda destacou que o tema é complexo e as pessoas têm visões distintas. “Mas eu asseguro, tudo o que nós estamos fazendo é para viabilizar o maior volume de investimentos que já foi visto na história do Vale e das regiões atendidas por essa rodovia, em termos de uma infraestrutura que vai mudar de patamar essa região, por conta das duplicações e da qualificação rodoviária. Então, pior do que o pedágio é não ter estrada. Isso é muito claro e a gente vai garantir que haja essa qualificação de infraestrutura para a região dos Vales se desenvolver como ela deve se desenvolver”, ressalta.

fonte: Rádio Independente

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