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O Presídio Estadual Feminino de Lajeado realizou, na quinta (9/2), a cerimônia de formatura da 2ª turma do Projeto Na Cozinha com a Languiru. Nessa edição, sete apenadas que receberam o diploma. A iniciativa faz parte de uma parceria entre a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a Cooperativa Languiru e entidades de segurança.

O projeto oferece oficinas de culinária que capacitam as apenadas, para que elas tenham maior destreza e segurança na cozinha e se preparem para uma recolocação no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. Na segunda edição, foram dois encontros mensais de 4h, entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, totalizando 40h de curso. As mulheres puderam conhecer um pouco mais o funcionamento de uma cozinha industrial e aprender práticas de cortes, estruturas e texturas de massas, além de cardápios de confeitaria e cozinha profissional.

Projeto Na Cozinha com a Languiru
Projeto Na Cozinha com a Languiru – Foto: Ascom Susepe

Durante a ocasião, a delegada da 8ª Delegacia Penitenciária Regional, Samantha Longo, disse estar muito feliz com a realização do projeto na região, pois possibilita às mulheres privadas de liberdade uma nova habilidade profissional para se colocarem no mercado de trabalho. “O nosso objetivo é garantir o crescimento pessoal e a qualificação profissional dos nossos apenados. Por isso, vivemos mais um dia importante para a comunidade prisional e para todas as pessoas que acolhem e apoiam o presídio e todas as atividades e projetos executados aqui”, acrescentou.

O diretor-geral da Secretaria dos Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), Pablo Rodrigues, aproveitou a oportunidade para lembrar que a ressocialização depende de toda a sociedade e que o projeto Na Cozinha com a Languiru é um ótimo exemplo desse envolvimento. “Esse projeto merece ser replicado, pois ele é um exemplo de promoção da dignidade da pessoa humana por meio do trabalho e de comprometimento do poder público, da iniciativa privada e da comunidade”, acrescentou.

A implantação do projeto na unidade prisional também busca aliar as ações de qualificação ao combate à pobreza, já que é uma forma de gerar renda às apenadas e suas famílias. Para a chefe da Divisão de Trabalho Prisional do Departamento de Tratamento Penal, Fernanda Dias, a qualificação profissional representa a possibilidade de novos caminhos. “Ouvir o relato dessas mulheres, que hoje vislumbram um futuro diferente do que vivenciaram até então, tendo como pilar o aprendizado que possibilitará o exercício de uma profissão, é muito gratificante e nos motiva a avançar cada vez mais nas ações de tratamento penal”, comentou.

A primeira edição do projeto foi realizada no primeiro semestre de 2022 e teve duração de seis meses, com uma aula mensal de 4h. Em julho, foi realizada a formatura com a entrega de certificados.

Texto: Ascom Susepe
Edição: Secom

fonte: Agência Brasil

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