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A comitiva estadual que está nos Estados Unidos para a missão internacional começou a terça-feira (8/7) no Council of the Americas, em Nova York. Na reunião, com caráter reservado, o governador foi recebido pelo vice-presidente para políticas públicas do Council of the Americas e editor-chefe da Americas Quarterly, Brian Winter.

O principal tema da reunião foi uma espécie de prestação de contas. Isso porque o governador esteve no Council of the Americas em 2019, logo após assumir como chefe do Executivo gaúcho, e destacou os desafios que por ele seriam enfrentados durante a gestão.

“Após ter vindo aqui dizer o que queríamos e o que precisávamos fazer em nosso Estado em 2019, é ótimo poder voltar e mostrar o que realmente fizemos. E que fizemos isso com diálogo, sem deixar de lado nossas firmes convicções e enfrentando temas antipáticos, mas necessários. Tínhamos de falar de um Estado que estava sem pagar salários de servidores em dia, sem capacidade de investimentos, com impostos aumentados. O RS era muito citado pelos problemas, pelas dificuldades, era exemplo de Estado quebrado. Voltamos aqui hoje mostrando que fizemos reformas, que temos privatizações em andamento, com salários em dia e fazendo investimentos”, detalhou o governador.

Nos últimos três anos, após as profundas reformas administrativa e previdenciária e o processo de privatizações e concessões, o governo do Estado foi capaz de retomar o pagamento em dia do funcionalismo e de fornecedores, de regularizar os repasses mensais aos municípios na área da saúde, e de planejar investimentos. Desde junho de 2022, o Estado anunciou mais de R$ 5 bilhões em investimentos em áreas estratégicas. O montante será aplicado até o final de 2022.

“Sempre impressiona a todos o volume de investimentos que estamos fazendo no Rio Grande do Sul. Quando destacamos que o que Estado está investindo em segurança pública é duas vezes a soma dos últimos 13 anos, todos ficaram muito impressionados, e assim o RS passa a ser conhecido pelas suas soluções. Sem dúvida nenhuma, isso nos coloca em destaque perante os investidores, porque, além de tudo, somos um Estado forte”, relatou Leite.

Além de apresentar a atual situação financeira do RS, Leite e o grupo de membros do Council of the Americas também discutiram questões políticas nacionais.

A reunião contou com a participação, além do governador Leite, dos secretários Marco Aurelio Cardoso (Fazenda), Leonardo Busatto (Parcerias), Artur Lemos (Casa Civil) e Claudio Gastal (Planejamento, Governança e Gestão).

A diretora de Operações do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Leany Lemos, o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes, o deputado estadual Mateus Wesp e o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RS), Alexandre Postal, também participaram.

Bancos internacionais

Metade da manhã e parte da tarde desta terça (8) foram dedicadas a encontros com bancos internacionais: Bank of America e Goldman Sachs. Também reservados, cada um dos encontros durou cerca de uma hora, e teve como objetivo, além da apresentação do portfólio atual de oportunidades de investimentos, a oportunidade de buscar impressões sobre o momento atual do mercado.

“Estar em Nova York é sempre uma oportunidade para conversarmos com os principais bancos de investimento do mundo para apresentarmos nosso portfólio. Podemos reportar o que já foi feito para equilibrar as contas do Estado e o quanto o RS vai se transformando em um ambiente especial de investimentos, uma vez que esses bancos têm contatos com investidores do mundo inteiro. Assim, podemos colocar o RS aos olhos dos bancos, dos investidores, de uma forma mais adequada”, disse o governador.

Além disso, Leite e o grupo de secretários que o acompanhou puderam conversar sobre a impressão dos bancos sobre “os humores do mercado para investimentos.” Uma vez que o mundo ainda vem lidando com a pandemia e seus efeitos, com a inflação gerada por esse período e, agora, com os efeitos da guerra entre Ucrânia e Rússia.

“Isso significa que os investidores estão em stand by, segurando investimentos, então isso muda os humores do mercado em relação ao cenário que esperávamos quando colocamos nossos ativos no mercado. São bancos de investimentos que conversam com investidores do mundo inteiro e que nos ajudam a entender o quanto nossa carteira deve ser alterada em relação ao que projetamos originalmente”, acrescentou.

Nesta quarta-feira (9/3), o governador e a comitiva seguem para Washington D.C. A primeira agenda é uma reunião de trabalho seguida de almoço com o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster Jr.

Texto: Suzy Scarton
Edição: Marcelo Flach/Secom

fonte: Gov do RS

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