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Nunca gostei de férias, principalmente quando estava no ensino fundamental. O único lugar para o qual eu ia, era na casa da minha prima, e às vezes ela vinha pra minha casa também. Mas o fato é que nunca tinha muito o que fazer. Também não gostava de verão, e isso prevalece até hoje, então pra quê combinar tempo inutilizado, com calor? Era uma tortura.

Enfim entramos em pandemia, e eu entrei no ensino médio. Aí a minha cabeça se tornou um turbilhão, e se dividia basicamente em; aula, prova, apresentação e trabalho. Sábado e domingo? Eu nem conhecia mais. Vivia em prol da escola, e em companhia ao notebook. Em dezembro finalmente pude dizer “até que enfim, férias”, coisa que até então, eu nunca tinha pensado que podia falar, mas “nunca diga nunca”.

E como eu saio da escola, mas a escola não sai de mim, antes mesmo do Natal, revolvi comprar meus materiais escolares, pelo menos assim, podia ficar admirando-os, como passatempo. Até metade de janeiro, fiquei planejando meus cronogramas de estudo, pra não me atrapalhar, como no ano passado, e depois, por um milagre do destino, fui viajar, mas isso é assunto pra outro dia.

Já não vejo a hora de reencontrar meus coleguinhas e acordar de madrugada novamente, só pra quando chegar em casa, de tardinha, sentir a adorável sensação de “finalmente em casa”. Assim como Brás Cubas disse no filme, “Torture os pés, depois liberte-os, e assim terás a felicidade barata”.

Natália Borba Gomes

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