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Tornar a região menos dependente de uma passagem sobre o Rio Taquari e tornar a logística gaúcha mais eficiente. Esse é o pedido em formulação para audiência com o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Desde a inundação de maio, frente aos problemas na circulação viária causados pelas avarias nos acessos e rodovias tanto do Estado quanto federal, o grupo de representantes do Vale aprofundam os debates sobre uma nova ponte e de uma interligação desviando o trânsito pesado das áreas urbanas na BR-386.
Como mais um passo para buscar apoio federal, o Conselho de Desenvolvimento (Codevat), a Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT), o setor turístico, por meio da Amturvales e as associações políticas (Amvat, Amat e Avat), agendaram o encontro com o responsável pelas decisões sobre investimentos federais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para a região.
A reunião estava prevista para esta semana, devido a mudança nas presidências das associações, foi marcada para ser entre 17 até 19 de fevereiro. Conforme a presidente do Codevat, Cintia Agostini, o intuito é buscar autorização para que o Dnit coloque no orçamento o estudo de viabilidade para uma nova ponte sobre o Rio Taquari e também avalie as propostas elaboradas por alunos da Univates para a construção de um anel viário.
Até então, as entidades regionais apresentaram para diversas organizações públicas e privadas as ideias. Em reunião com deputados da bancada gaúcha, em dezembro, os parlamentares endossaram o pedido ao governo federal.
Sobre mais uma ponte, a proposta é incluir investimento na obra na concessão com a CCR ViaSul, em contrapartida prorrogar por dois anos o atual contrato. A ideia de incluir a construção da nova ponte no contrato da CCR ViaSul recebeu apoio da bancada gaúcha.
Conforme a superintendência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o pedido para a nova ponte foi protocolado e está em análise pela área técnica.
Situação atual
Em setembro, a CCR ViaSul identificou falhas em pilares submersos da ponte, no trecho da capital/interior, entre Lajeado e Estrela . A concessionária iniciou obras de reforço estrutural, mas o tráfego restrito agravou os transtornos para motoristas e empresas que dependem da “rodovia da produção”. A recuperação está prevista para ser concluída até o fim do primeiro trimestre de 2025.
FONTE: A Hora
